07/02/2013 08h15 - Atualizado em 07/02/2013 08h15
Haitianos são maioria entre imigrantes residentes em Rondônia
Em 2012, PF registrou a entrada de 1.052 hatianos permantentes em RO.
Da europa, Portugal é o país com maior número de imigrantes no estado.
O maior número de imigrantes residentes em Rondônia é originado da República do Haiti, segundo dados da Delegacia de Imigração da Polícia Federal, em Porto Velho. Do total de 1.914 imigrantes que entraram no estado em 2012, 1.084 foram de haitianos, destes, 1.052 com visto de permanência. Emmanuel Registre, de 21 anos, chegou à Porto Velho no último sábado (2), com mais cinco companheiros, todos em busca de oportunidade de emprego.
De acordo com o superintendente da PF em Rondônia, Donizete Tambani, além do Haiti, o número de imigrantes que entram no estado vem de países como Bolívia, Chile e Peru, devido ao Acordo de Livre Trânsito e Residência firmado entre países membros do Mercosul, que permite a entrada destas pessoas sem a necessidade de visto, mediante apenas a apresentação do documento de identidade.
Dos países da Europa, o número de imigrantes que entram no estado é crescente. De Portugal, 36 imigrantes vieram para em Rondônia em 2011, passando para 64 o número em 2012.
Em seguida aparecem os espanhóis, foram 18 em 2011, passando para 30 em 2012.
Os dados dos dois últimos anos da PF apresentam um grande crescimento de imigrantes haitianos no estado. Donizete afirma que a maioria deles entra no estado através do Acre, pelo município de Assis Brasil, localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Perú e Bolívia.
Foi por Assis Brasil que o jovem haitiano Emmanuel Registre chegou ao país. Registre conta que ele e cinco companheiros saíram da República do Haiti de avião seguindo até o Equador. Do Equador até chegar ao Acre foram pelo menos seis dias de ônibus, onde se registraram em um posto de imigração e em seguida, retiraram um Cadastro de Pessoa Física (CPF) provisório.
Do Acre, seguiram para Porto Velho. Registre está, desde sábado, morando na casa de amigos que vieram antes dele. Enquanto busca emprego, também tenta obter o visto de permanência junto a PF, processo que deve levar, em média, de quatro a cinco meses para ser concluído, segundo o órgão.
Joseph Wilson, de 38 anos, está há um ano e oito meses em Rondônia, neste período trabalhou em uma empresa de construção civil, a obra acabou e ele, assim como Registre, estão em busca de emprego.
Ambos vieram acompanhados apenas de amigos, sem a família. “Vim porque amigos que vieram antes disseram que tinha emprego, vim tentar também”, diz Registre. Ele fala fluentemente francês, espanhol, inglês, criolo e está aprendendo português.
Atualmente, de acordo com os dados da PF, pelo menos 5.544 mil imigrantes de quase 35 nacionalidades residem em Rondônia, destes 1.852 mil estão em Porto Velho.
De acordo com o superintendente da PF em Rondônia, Donizete Tambani, além do Haiti, o número de imigrantes que entram no estado vem de países como Bolívia, Chile e Peru, devido ao Acordo de Livre Trânsito e Residência firmado entre países membros do Mercosul, que permite a entrada destas pessoas sem a necessidade de visto, mediante apenas a apresentação do documento de identidade.
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Em 2011, o número de peruanos permanentes em Rondônia era de 44 imigrantes. Já em 2012, esse número caiu para 18. Os bolivianos aparecem em seguida, com 110 residentes em 2011, caindo para 80 em 2012.Dos países da Europa, o número de imigrantes que entram no estado é crescente. De Portugal, 36 imigrantes vieram para em Rondônia em 2011, passando para 64 o número em 2012.
Em seguida aparecem os espanhóis, foram 18 em 2011, passando para 30 em 2012.
Os dados dos dois últimos anos da PF apresentam um grande crescimento de imigrantes haitianos no estado. Donizete afirma que a maioria deles entra no estado através do Acre, pelo município de Assis Brasil, localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Perú e Bolívia.
Foi por Assis Brasil que o jovem haitiano Emmanuel Registre chegou ao país. Registre conta que ele e cinco companheiros saíram da República do Haiti de avião seguindo até o Equador. Do Equador até chegar ao Acre foram pelo menos seis dias de ônibus, onde se registraram em um posto de imigração e em seguida, retiraram um Cadastro de Pessoa Física (CPF) provisório.
Do Acre, seguiram para Porto Velho. Registre está, desde sábado, morando na casa de amigos que vieram antes dele. Enquanto busca emprego, também tenta obter o visto de permanência junto a PF, processo que deve levar, em média, de quatro a cinco meses para ser concluído, segundo o órgão.
Joseph Wilson está há um ano e oito meses em
Porto Velho, neste período trabalhou em uma
empresa de construção civil. (Foto: Vanessa
Vasconcelos/G1)
O superintendente da PF explica que muitos destes imigrantes não permanecem no estado, seguindo para outras regiões do país. Os que entram pelo Acre, normalmente viajam com a situação regularizada, ou parte encaminhada, e a PF da região faz apenas o controle desta situação.Porto Velho, neste período trabalhou em uma
empresa de construção civil. (Foto: Vanessa
Vasconcelos/G1)
Joseph Wilson, de 38 anos, está há um ano e oito meses em Rondônia, neste período trabalhou em uma empresa de construção civil, a obra acabou e ele, assim como Registre, estão em busca de emprego.
Ambos vieram acompanhados apenas de amigos, sem a família. “Vim porque amigos que vieram antes disseram que tinha emprego, vim tentar também”, diz Registre. Ele fala fluentemente francês, espanhol, inglês, criolo e está aprendendo português.
Atualmente, de acordo com os dados da PF, pelo menos 5.544 mil imigrantes de quase 35 nacionalidades residem em Rondônia, destes 1.852 mil estão em Porto Velho.