Haitianas grávidas fazem longo percurso para ter os filhos no Brasil
25 de Julho de 2014
Na terça-feira, 22, ela deu à luz a pequena Farolita Poungi, acreana, que já foi registrada na unidade interligada dos cartórios nas maternidades. Agora, Farolita é de fato uma cidadã brasileira, o que garante aos pais mais estabilidade no país que escolheram para viver.
Para poder chegar ao Brasil, Marie gastou cerca de R$ 3 mil. O dinheiro foi arrecadado com a ajuda de toda a família. “Ainda não sei quando meu marido virá. Vai depender do que acontecer aqui. Vou ficar até quando puder, mas quero poder trabalhar também”, ressaltou a mulher sobre sua permanência no abrigo.
Cheistana Josepf, 34, é solteira e está grávida de oito meses. Espera um menino, que tem previsão de nascer no dia 26 de agosto. Eveline Jouis Charles, 26, também está no oitavo mês de grvidez. Cheistana e Eveline, assim como a maioria dos imigrantes, receberam ajuda dos parentes para poder viajar.
Segundo o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, a estadia das grávidas e mães de recém-nascidos está garantida até a autorização médica para seguir viagem. Nos últimos três meses, já passaram pelo abrigo cerca de 20 imigrantes grávidas