terça-feira, 31 de maio de 2016

Informação

Integração: estudantes haitianos comemoram Dia da Bandeira com evento na UFFS – Campus Chapecó
bandeira_haitiO dia 18 de maio, tão importante ao Haiti e aos haitianos, terá uma programação especial na UFFS – Campus Chapecó. A comemoração do Dia da Bandeira será, na Universidade, um momento para que todos conheçam mais sobre a cultura haitiana e para que os haitianos sintam-se acolhidos pela comunidade acadêmica.
 
A programação acontecerá em dois turnos: pela manhã, às 10h, e à noite, às 20h30min. No Auditório do Bloco A, após a abertura pela Comissão PROHAITI, estudantes farão uma apresentação sobre a história da Bandeira do Haiti. Depois haverá a apresentação de duas músicas: o Hino Nacional Haitiano e uma música típica alusiva à Bandeira. A última fala será o relato de um haitiano sobre suas experiências no Brasil, com abertura para o debate.
 
Como a culinária também faz parte da cultura, o Restaurante Universitário (RU) da UFFS – Campus Chapecó oferecerá dois pratos haitianos: o frango desfiado (com tempero especial e acrescido de hortaliças) como prato principal e a banana frita (totalmente verde e frita duas vezes) como acompanhamento. As instruções para o preparo dos pratos, seguindo os costumes da culinária haitiana, foram dadas pela estudante Yolande Pétion à nutricionista da Universidade, Luciana de David, e à nutricionista da empresa Refeivel, que prepara a alimentação no RU. O encontro aconteceu na quarta-feira (11).
 
“A culinária é patrimônio cultural imaterial de um povo, ela pode ser a marca de uma comunidade, fazer parte da sua identidade coletiva, representando hábitos e costumes. A alimentação está associada aos sentidos: olfato, paladar, visão, audição. Sendo assim, também é uma forma de memória, que mexe com o simbólico. Alimentar-se é um ato nutricional, biológico, comer é um ato social”, frisa Luciana.
 
Para a membra da Comissão PROHAITI, Dulce Maria Di Mare, o evento como um todo traz a possibilidade de trocas e conhecimento. “O conhecimento faz parte da evolução humana. Conhecer novas culturas não só enriquece intelectualmente, mas permite interagir com os outros de forma saudável, respeitando-se as diferenças e preservando a igualdade”.