Haitianos que chegam a São Paulo vivem dias de fome e desemprego
Camila Neumam
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
Acre para São Paulo (SP) vive dias difíceis. Boa parte deles se amontoa em instalações da Paróquia Nossa Senhora da Paz, no centro da capital paulista, onde fica a Casa do Migrante, comandada pelo padre italiano Paolo Parise.
Conhecido ponto de imigrantes que chegam a São Paulo, o local está lotado porque do dia 17 a 22 de maio chegaram pelo menos dez ônibus, com 44 haitianos cada um, vindos do Norte do Brasil. Sem condições de abrigar tanta gente, falta comida e estrutura no abrigo que também recebe africanos e latinos.
Parise faz o que pode e vem atraindo empresários para o abrigo no intuito de encontrar trabalho para os haitianos.
Por lá os imigrantes já foram vacinados e tiraram a carteira de trabalho. Porém, como estão doentes e famintos, muitos haitianos nem sequer têm forças para trabalhar. Outros sofrem também com a ausência da família e a dificuldade de conseguir emprego. Desolados, permanecem aos montes deitados sem rumo nas proximidades da igreja.
A leva de haitianos vindos do Conhecido ponto de imigrantes que chegam a São Paulo, o local está lotado porque do dia 17 a 22 de maio chegaram pelo menos dez ônibus, com 44 haitianos cada um, vindos do Norte do Brasil. Sem condições de abrigar tanta gente, falta comida e estrutura no abrigo que também recebe africanos e latinos.
Parise faz o que pode e vem atraindo empresários para o abrigo no intuito de encontrar trabalho para os haitianos.
Por lá os imigrantes já foram vacinados e tiraram a carteira de trabalho. Porém, como estão doentes e famintos, muitos haitianos nem sequer têm forças para trabalhar. Outros sofrem também com a ausência da família e a dificuldade de conseguir emprego. Desolados, permanecem aos montes deitados sem rumo nas proximidades da igreja.