segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Informação

Haitianos recebem assistência jurídica em Porto Alegre (RS)

Fotos: Cristiane Pastorini 

Porto Alegre – Um mutirão de assistência às famílias haitianas que vivem em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, contou com a participação da Defensoria Pública da União (DPU). A iniciativa, realizada no domingo (4), foi resultado de parceria entre DPU, Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS), Ministério Público do Trabalho (MPT), Grupo de Assessoria a Imigrantes e a Refugiados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SAJU-UFRGS) e Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Rio Grande do Sul (OAB-RS).

O mutirão serviu para aproximar os imigrantes da Defensoria, em especial pelo desconhecimento do serviço, inexistente no Haiti. Por meio de equipe multilíngue, o público recebeu orientação sobre questões migratórias, direitos trabalhistas, moradia, saúde, educação, previdência e assistência social. A principal demanda foi a de reunião familiar, já que os haitianos ainda pretendem trazer familiares para o Rio Grande do Sul.

Para a defensora pública federal Regina Taube, coordenadora do Setor de Projetos da DPU em Porto Alegre, "o atendimento às famílias de haitianos foi muito produtivo. Tivemos oportunidade de aferir, mais uma vez, o quão especiais são essas pessoas, que deixaram seu país em busca de um sonho. Ainda segundo Regina Taube, “a Defensoria Pública da União atua na busca do respeito aos direitos básicos dessa população vulnerável, especialmente no que concerne à regularização migratória, saúde, educação e reunião familiar. Certamente muitos frutos positivos virão desse projeto".
Também participaram do evento representando a DPU no Rio Grande do Sul a coordenadora de Projetos e Relações Institucionais Regina Taube, as defensoras públicas federais Fabiane Lima Monte e Lilian Alves Ackermann, a socióloga Laura Zacher, os estagiários de Sociologia Drielli Duarte da Silva e Othon Veloso Schenatto, e os estagiários de Direito Gilsanne Nthemba Pinheiro Mutuku e João Fontanari Barbosa.

Haiti
Cinco anos após o terremoto de magnitude sete que atingiu principalmente a capital do Haiti, Porto Príncipe, deixando cerca de 316 mil mortos e cerca de 1,5 milhão de pessoas desabrigas, a reconstrução da cidade segue precária e desigual, levando ao início do fluxo migratório de haitianos para o Brasil.
DPU-RS/SSG
Assessoria de Comunicação Social
Defensoria Pública da União