sábado, 9 de janeiro de 2016

Notícia: 09-01-2016

9 de janeiro de 2016 | Neto e filha de Dilma recebem alta do hospital
  • Número de haitianos que entram no Brasil pelo Acre cai 96% em 12 meses

     
     
    À esquerda, abrigo para haitianos no Acre superlotado em junho de 2015. À direita, foto tirada na quarta-feira (06) mostra corredores vazios (Fotos: Divulgação)À esquerda, abrigo para haitianos no Acre superlotado em junho de 2015. À direita, foto tirada na quarta-feira (06) mostra corredores vazios (Fotos: Divulgação)

    O Acre tem deixado de ser a principal rota para entrada de imigrantes haitianos no Brasil desde que o País ampliou a emissão de vistos pelas embaixadas em Porto Príncipe (Haiti), Quito (Equador) e Lima (Peru). Em 2015, houve uma queda de 96% no número de haitianos ilegais que chegaram ao Brasil pelo Estado.

    Enquanto em janeiro houve o registro de 1.393 imigrantes, em dezembro esse número despencou para 54, segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Acre. Dados da Divisão de Imigração do Ministério das Relações Exteriores  apontam que a emissão de vistos a haitianos subiu 1.537% de 2012 a 2015. Isso mostra que os imigrantes têm entrado no País regularizados por capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, em vez de fazer a longa e cara viagem para entrar ilegalmente pelo Acre.

    Vistos
    Nos últimos quatro anos, foram emitidos 38.065 vistos permanentes para haitianos pelas embaixadas do Brasil – 30.385 em Porto Príncipe, 7.655 em Quito e 25 em Lima, segundo o Itamaraty. Enquanto em 2012 foram emitidos 1.255 vistos, em 2015 o número saltou para 20.548.
    No abrigo montado em Rio Branco , o cenário é muito diferente do registrado anos anteriores, quando o Acre recebia até 100 haitianos diariamente. Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado, Nilson Mourão, atualmente, o abrigo tem recebido no máximo duas pessoas por dia.

    Desde 2010, quando passou a ser rota de imigração, o Acre recebeu mais de 43 mil haitianos, conforme a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos. (AG) 

    Oportunidade de trabalho


    Date: Fri, 8 Jan 2016 10:26:58 -0200
    Subject: Fwd: Vaga - Caseiro para Sítio em Juquitiba/SP
    From: renata.coyado@gmail.com
    To:

     

    Senhores,
    Bom dia!

    Peço a gentileza de me ajudar divulgar a vaga disponibilizada para o interior de São Paulo. Não localizei uma forma de contato com uma central de ajuda aqui próximo. Se puderem encaminha-lo, agradeço!



    Estamos com uma vaga para CASEIRO para morar e cuidar de um sítio em Juquitiba/SP, realizando algumas atividades agrícolas (horta/pomar), reparos domésticos, cuidado com lagos e galinheiro, etc.
    Temos uma casa exclusiva para ele, onde ele poderá morar com sua família (preferencialmente família com até 4 membros).
    Dar-se-á preferência ao candidato que não tenha vício de cigarro e/ou bebida, e que entenda o mínimo do idioma português.
    Além da moradia edificada, o total custeio de energia elétrica e água/esgoto encanado, oferecemos registro em carteira com o pagamento de salário mínimo por mês.
    Maiores informações ou para agendar entrevista por e-mail "renata.coyado@gmail.com".


    Desde já, obrigada!

    Renata

    domingo, 3 de janeiro de 2016

    Notícia: 03-01-2016

    Assistência Social irá promover um encontro em 2016 para ouvir líderes haitianos em Santa Catarina



    A Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST) promove em 2016 um encontro com os líderes da comunidade haitiana no estado para conhecer a realidade e, a partir disso, traçar um perfil da situação desta população em Santa Catarina. Além disso, a ideia é concentrar na secretaria todos os dados referentes aos imigrantes, já que as informações estão em órgãos diversos.

    “Queremos conhecer a realidade destas pessoas e escutar quem mais entende das necessidades dos imigrantes: eles mesmos”, destaca o secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Geraldo Althoff.

    Em 2015, a SST acolheu os imigrantes que desembarcaram no estado vindos do Acre. A estimativa é que tenham passado por Santa Catarina pelo menos 3,5 mil haitianos. De acordo com dados da Secretaria de Assistência Social de Florianópolis, de maio a agosto de 2015, 490 imigrantes estiveram em Florianópolis. Destes, 454 eram haitianos, 35 senegaleses e um da República Dominicana. Vinte e seis imigrantes ficaram em Florianópolis e os demais foram encaminhados para outros estados ou municípios. Todos os que residem na Capital estão empregados e 15 deles estão sobre a tutela da prefeitura.

    Em Florianópolis, o trabalho foi realizado em parceria com a prefeitura. Os imigrantes foram recebidos no ginásio Saul Oliveira, no Bairro Capoeiras, área continental de Florianópolis. Além de tomarem as vacinas recomendas pela Vigilância Epidemiológica do Estado, eles foram cadastrados e encaminhados para seus destinos finais.

    Em julho, a SST também promoveu um encontro estadual para debater questões sobre o fluxo migratório e as políticas públicas intersetoriais voltadas para os imigrantes em Santa Catarina. A reunião contou com representantes dos municípios de Balneário Camboriú, Criciúma, Florianópolis, Içara, Ituporanga e Jaraguá do Sul, trocou experiências e discutiu ações conjuntas para reforçar a qualidade de atendimento dos que chegam ao Estado.

    Informações adicionais:
    Luciane Lemos
    Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação
    E-mail:  ascom@sst.sc.gov.br O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
    Telefone: (48) 3664-0906 ou 3664-0753

    Informação

    Em 2016, fronteiras brasileiras estarão mais abertas aos refugiados estrangeiros

    Na segunda reportagem da série Perspectiva-2016, a política brasileira para o drama dos refugiados. Enquanto alguns países da Europa fecham as suas fronteiras, no Brasil a ideia é acolher um número maior de imigrantes

    Notícia: 01-01-2016

    01/01/2016 20h47 - Atualizado em 01/01/2016 20h53

    Primeiro bebê a nascer em 2016, em Curitiba, tem pais haitianos refugiados

    Menina nasceu no primeiro minuto desta sexta-feira (1º).
    Ela se chama Thaïnouche, e a mãe quer que a criança cresça no Brasil.

    Do G1 PR, com informações da RPC Curitiba

    O primeiro bebê a nascer em 2016, em Curitiba, foi uma menina que tem pais haitianos. Eles são refugiados e vivem na capital paranaense há dois anos. A criança nasceu no primeiro minuto desta sexta-feira (1º).

    Mariê Carline Noel, a mãe da menina, contou que não quis sair de casa na noite de quinta (31). "Estava sentanda vendo televisão e uma coisa fez um 'clup' em mim. Começou a fazer 'clup' e eu falei: 'Ai meu Deus, o que foi meu Deus'", contou. Entre 22h e 23h, a bolsa estourou, e o marido dela chamou a ambulância para levá-la ao hospital.
    O bebê nasceu pesando 3,4 quilos e passa bem. A menina recebeu dos pais um nome haitiano: Thaïnouche. Mariê comemou o início de 2016: "Foi um feliz Ano Novo pra mim, tenho uma filha".
    O pai da criança já trabalhou em supermercado e restaurante, mas, atualmente, está desempregado. Mariê é quem está sustentando o casal. Ela trabalhou como auxiliar de cozinha até duas semanas atrás.

    Mariê já faz planos para a filha. Ela quer que a mais nova curitibana cresça na cidade onde nasceu. "Eu quero que minha neném cresça aqui, depois de grande, que ela vá à escola, depois que for à escola, que vá à universidade. O neném vai aprender aqui no Brasil", disse.