Uma haitiana frentista em Porto Alegre
07 de abril de 2015
Viergenide Seme, 20 anos, veio há um ano para Porto Alegre e está feliz da vida. “Vi”, como é conhecida entre seus colegas no posto de gasolina onde trabalha como frentista em Porto Alegre, na Rua Anita Garibaldi, só quer ir a seu país para visitá-lo. Já se considera uma porto-alegrense. Até time, ela escolheu: o Grêmio. Com ela, trabalham outro haitiano e um senegalês. A maioria dos clientes gosta de ser atendida pela moça de extrema boa vontade, com sotaque forte do creole – o idioma haitiano, derivado do francês. Uns poucos, porém, não têm paciência com a aprendizagem dos refugiados que buscam uma nova vida. Outros tentam confundir os estrangeiros, dizendo que querem 25 litros e depois, com ar de revolta, esclarecendo que se referiam a R$ 25, recusando-se a pagar o valor em razão do suposto equívoco do frentista. É um golpe já manjado.
Veja, neste vídeo, a entrevista com “Vi”.
Veja, neste vídeo, a entrevista com “Vi”.
- Al Berto diz:7 de abril de 2015