quinta-feira, 20 de junho de 2013

Igreja Noticia

    Home > Igreja > 2013-06-20 12:41:01
   


Dia Mundial do Refugiado: os sonhos dos haitianos no Brasil. Ouça



Cidade do Vaticano (RV) – No Dia Mundial do Refugiado, celebrado esta quinta-feira, 20 de junho, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) não tem motivos para comemorar.

Num relatório apresentado nesta quarta, o Acnur divulgou que guerras, perseguições e violência provocaram 7,6 milhões novos deslocados no somente no ano passado - o maior número em um ano desde 1999.

No total, são 35 milhões e 800 mil pessoas, ou seja, a população dos Estados do Rio de Janeiro e da Bahia juntos.

Segundo a Convenção de Genebra, de 1951, refugiado é "toda pessoa que, devido a fundados temores de ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, pertença a determinado grupo social ou opiniões políticas, se encontre fora do país de sua nacionalidade”.

Mas de acordo com a legislação brasileira, é também considerada refugiada "a pessoa que, devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigada e deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país".

O termo "refugiado" vem sendo também associado a pessoas ou grupos que, embora não necessariamente "perseguidos", são forçados a deixar seu país, por desastres naturais, mudanças climáticas, fome, desemprego, como é o caso dos haitianos que se estabeleceram no Brasil.

Muitos estão na capital de Mato Grosso, que todavia já não tem mais estrutura para acolher os haitianos, como nos relata o Pe. Olmes Milani, que administra o Centro de Pastoral de Cuiabá: RealAudioMP3
(BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/06/20/dia_mundial_do_refugiado:_os_sonhos_dos_haitianos_no_brasil._ou%C3%A7a/bra-703242
do site da Rádio Vaticano

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Noticia

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Haitianos no Brasil e em São Paulo!

Desde o ano passado eu queria escrever sobre esse assunto. Quando eu estava em Manaus eu escutei uma explicação fantástica de uma amiga sobre o imigrantes haitianos nessa cidade, encontramos muitos nas ruas enquanto passeávamos. No meu vôo de Manaus para São Paulo tinha um casal haitiano embarcando junto comigo. Chegando em São Paulo eu comecei a reparar o número de haitianos aumentar.
 
Agora,  tenho vizinhos haitianos e tem uma pequena lan house perto da minha casa que faz fila de haitianos para usar, grande sacada de quem abriu a lojinha, vive lotada. Outra coisa, no SESC carmo há aulas de português para refugiados e mais uma vez, mais haitianos. Eu vejo vez ou outra muitos chegando com mala vindos do aeroporto e andando pelo meu bairro. Tenho a impressão que os haitianos estão predominantemente no centro de São Paulo, baseado na minha estatística observacional, eu vejo pelo menos 2 haitianos por dia
 
Eu particularmente adoro escutar eles falando em francês e fico imaginando como deve ser a história de cada um deles, quais a dificuldades eles passaram. Segundo o Ministério das Relações Exteriores os haitianos compram uma passagem para o Equador pois não precisa de visto  e de lá eles atravessam o Peru até chegar no Acre. Quando eles chegam na fronteira com o Brasil, eles se identificam como refugiados de desastre natural, pois em janeiro de 2010 aconteceu o terrível terremoto que destruiu o Haiti. Na situação de refugiado o Brasil concede a entrada dos haitianos.
 
Até 22 de novembro de 2011 havia no Brasil 4.500 imigrantes haitianos e desses somente para 1300 deles foram concedidos vistos válido por 5 anos. Mas para conseguir o visto brasileiro os haitianos não podem ter nenhuma ocorrência policial, caso contrário não conseguem o visto. A minha amiga de Manaus me explicou isso da seguinte forma:  "Tenho mais medo de brasileiro que de haitiano, pelo menos os haitianos sabem que se fizerem algo ilícito, não vão conseguir o visto de trabalho, então fico tranquila quando vejo eles nas ruas".
 
Hoje andando pelo região central de São Paulo eu estava com vontade de tomar um suco. No centro tem um monte de lugares com aquelas frutas todas penduradas no bar, adoro ver essas frutas penduradas. Olhei uma casa de sucos pequeninha e para minha surpresa TODOS os atendentes eram haitianos, eles entendem os pedidos e falam português razoavelmente bem, mas entre os atendentes eles falam francês.
 
Adorei essa casa de suco pois além de ser atendido por haitianos o suco é bem servido, tomei quase 2 copos de cupuaçu com leite ao custo de 4 reais. Eu tinha acabado de vir de um shopping em que um suco de frutas vermelhas era 6,9 reais. Eu prefiro agora tomar suco na casa de sucos dos haitianos. Vale pelo preço e pela experiência cultural de ver que os haitianos já fazem parte da nossa realidade paulistana.

 
Esse é meu suco favorito, cupuaçu!!!! Para quem quiser conhecer essa casa de sucos ela fica na Rua Conselheiro Ramalho, 151, pertinho do Teatro Municipal. Eu gostei bastante, então fica a minha dica!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Cascavel - Parana

Haitiano é furtado na Rodoviária de Cascavel

                    
Cettrans
A mala foi encontrada vazia
              
O haitiano Ronald Augustamar, 26 anos, está no Brasil há cinco meses e teve a mala furtada no Terminal Rodoviário em Cascavel. O passageiro, que seguiria viagem a Coronel Vivida, onde encontrou um emprego, aguardava pelo ônibus quando saiu à procura de um banheiro e deixou a mala no saguão da rodoviária. Ao retornar ele constatou que a mala havia sido levada.

A Polícia Militar foi acionada e saiu à procura do ladrão. A mala foi encontrada próxima à rodoviária. Um par de tênis, R$ 400 em dinheiro e todos os pertences que estavam na bolsa foram furtados.

Nenhum suspeito foi localizado. No entanto, a Cettrans divulgou imagens da câmera de segurança do local, que devem auxiliar na identificação dos responsáveis pelo roubo.

 

Cidade de Maringa - Parana

Comércio de Frangos

Empresa contrata 220 haitianos para trabalhar em Maringá

6 de junho de 2013 - Maringá                            
                          
Arquivo/ GT Foods
Para aumentar exportação de frangos, grupo busca mão de obra no exterior                   

Redação RIC Mais
              
Um dos grandes grupos que atua no comércio de frangos no sul e sudeste do Brasil vai trazer 220 haitianos para trabalhar na região de Maringá. Já é a terceira ação desse tipo realizada pela GT Foods em 2013.

O setor responsável pela contratação afirma que falta mão de obra no País e por isso é necessário buscar profissionais em outros lugares. Com os novos trabalhadores, a empresa espera aumentar a capacidade de exportação, para atender a um público cada vez maior.

Para ajudar na mudança, segundo a GT Foods, os haitianos ficam alojados e recebem alimentação gratuitamente por três meses – até adquirirem estabilidade financeira. Depois desse período eles passam a pagar as próprias despesas com o salário.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Brasileia 14-06-13

Publicado em 14 de junho de 2013

Situação de imigrantes haitianos em Brasileia continua estável, diz secretário Nilson Mourão

Brasília – O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, disse hoje (13) que a situação dos imigrantes haitianos alojados na cidade de Brasileia, a 237 quilômetros de Rio Branco continua estabilizada. Segundo ele, a redução do número de imigrantes ilegais na fronteira com a Bolívia se deve à Resolução Normativa 102, de 26 de abril de 2013, do Conselho Nacional de Imigração, que permite aos haitianos ingressarem legalmente no Brasil.

Publicada no Diário Oficial da União, no dia 29 de abril, a norma altera o Artigo 2° da Resolução Normativa n° 97, de 12 de janeiro de 2012, que disciplina a concessão de visto permanente aos nacionais do Haiti. Mourão ressaltou que, com a resolução, acabou a limitação dos vistos emitidos pela Polícia Federal para regularizar a situação dos ilegais. “Não existe número limitado de imigrantes por mês, como existia anteriormente, e isso pode ser feito em qualquer posto diplomático brasileiro”, disse.

Embora não exista um número exato da entrada diária de haitianos no país, Mourão disse que são em torno de 30 por dia. Para poder trabalhar, os imigrantes devem solicitar um pedido de refúgio, tirar CPF (Cadastro de Pessoa Física) e Carteira de Trabalho, assim estarão habilitados para ser contratados. De acordo com o secretário, esse processo leva dez dias no máximo.

Por EBC, Brasília