Dia Mundial do Refugiado: os sonhos dos haitianos no Brasil. Ouça
Cidade do Vaticano (RV) – No Dia Mundial do Refugiado, celebrado esta quinta-feira, 20 de junho, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) não tem motivos para comemorar.
Num relatório apresentado nesta quarta, o Acnur divulgou que guerras, perseguições e violência provocaram 7,6 milhões novos deslocados no somente no ano passado - o maior número em um ano desde 1999.
No total, são 35 milhões e 800 mil pessoas, ou seja, a população dos Estados do Rio de Janeiro e da Bahia juntos.
Segundo a Convenção de Genebra, de 1951, refugiado é "toda pessoa que, devido a fundados temores de ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, pertença a determinado grupo social ou opiniões políticas, se encontre fora do país de sua nacionalidade”.
Mas de acordo com a legislação brasileira, é também considerada refugiada "a pessoa que, devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigada e deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país".
O termo "refugiado" vem sendo também associado a pessoas ou grupos que, embora não necessariamente "perseguidos", são forçados a deixar seu país, por desastres naturais, mudanças climáticas, fome, desemprego, como é o caso dos haitianos que se estabeleceram no Brasil.
Muitos estão na capital de Mato Grosso, que todavia já não tem mais estrutura para acolher os haitianos, como nos relata o Pe. Olmes Milani, que administra o Centro de Pastoral de Cuiabá:
(BF)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/06/20/dia_mundial_do_refugiado:_os_sonhos_dos_haitianos_no_brasil._ou%C3%A7a/bra-703242
do site da Rádio Vaticano