quarta-feira, 8 de maio de 2013

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Brasil e cinco países se reúnem para conter imigração de haitianos




As dificuldades vividas pelos imigrantes haitianos é tema de uma reunião de autoridades do Brasil, Haiti, da República Dominicana, do Peru, Equador e da Bolívia no próximo dia 13, em Brasília.
A ideia é buscar um esforço conjunto para controlar as áreas de fronteira e impedir a ação dos intermediários, os chamados coiotes – que cobram pela travessia de imigrantes. A reunião ocorre três semanas depois de o governo brasileiro promover uma força-tarefa em Brasileia, no Acre, para regularizar a situação dos imigrantes.

O diretor do Departamento de Imigração e Assuntos Jurídicos do Ministério das Relações Exteriores, o diplomata Rodrigo do Amaral Souza, que esteve no Acre e conversou com os imigrantes e com as autoridades, disse à Agência Brasil que é fundamental unir esforços entre os países envolvidos na migração de haitianos para evitar que eles sejam vítimas da exploração e da falta de perspectivas.
“A força-tarefa, promovida por vários órgãos do governo [do Brasil], mostrou avanços. Mas os efeitos são observados paulatinamente”, ressaltou Amaral. “O nosso empenho agora é trabalhar para resolver os agendamentos que existem na Embaixada do Brasil em Porto Príncipe [capital do Haiti] o mais rápido o possível.”

Com o fim do limite de concessão de 100 vistos por dia para os haitianos, conforme resolução publicada noDiário Oficial da União no último dia 29, Amaral disse que a expectativa é conceder os vistos já solicitados até dezembro. A resolução também acabou o limite de 1.700 vistos por ano. Até abril, havia pedidos agendados na Embaixada do Brasil no Haiti até junho de 2014. Nos primeiros dias da força-tarefa do governo brasileiro, 1.193 imigrantes cadastrados receberam protocolos de refúgio. De acordo com dados oficiais, 876 imigrantes têm CPF e 1.048 estão aptos para trabalhar no Brasil.

Amaral lembrou que a preocupação em conter os coiotes e buscar a regularização dos imigrantes não se limita apenas aos haitianos, mas também aos senegaleses, dominicanos, nigerianos e cidadãos de Bangladesh, do Paquistão e de Sri Lanka, que chegam ao Brasil pelo do Norte do país. “Esse movimento migratório existe desde 2010, mas se intensificou nos últimos meses com a chegada dos haitianos”, disse o diplomata.

Agência Brasil

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Petição no Avaaz reivindica doação do Acre para os haitianos

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Uma petição no site Avaaz tem causado polêmica na tarde de hoje, por pleitear a entrega de parte do território nacional a estrangeiros.
Trata-se da petição em defesa da doação do referido estado aos haitianos.
Veja abaixo a justificativa:

“A emigração em massa de haitianos para o Brasil, iniciada após o terremoto de 2010, vem aumentando a cada dia, tendo muitos cidadãos daquela república ingressado por rotas ilegais, com intermediação de coiotes, sobretudo na região amazônica.

A doação do Acre para os imigrantes haitianos, além de solucionar o problema da imigração ilegal, amenizaria o prejuízo cotidiano que o Estado do Acre causa ao Brasil.

O Acre arrecada uma média de 177 milhões por ano de impostos federais, ao passo que recebe da União a média de 605 milhões de reais no mesmo período. São mais de 400 milhões de reais anuais de prejuízo à nação brasileira. O que a União Federal gasta para manter o Acre poderia ser aplicado em educação, saúde e moradia, melhorando as condições de vida dos brasileiros.

Além disso, um deputado federal custa, em média, 6,6 milhões de reais à nação por ano; um senador custa 33 milhões anuais. Como no Acre há 8 deputados e 3 senadores, estima-se que por ano os parlamentares acreanos custam 150 milhões de reais à nação. Se calcularmos o que tal estado custou ao erário nos últimos cem anos, chegamos à espantosa cifra de 28 bilhões de reais.

Com tal quantia, poderiam ser criados hospitais, universidades etc.”
Interessados em assinar o documento podem acessar aqui: http://www.avaaz.org/po/petition/Pela_doacao_do_Estado_do_Acre_para_os_haitianos/?twi …

domingo, 5 de maio de 2013

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Brasil estuda como ampliar oportunidades de emprego aos haitianos

De cada 10 imigrantes que chegam às cidades de Brasileia e Assis Brasil, apenas um é mulher.

O diretor do Departamento de Imigração e Assuntos Jurídicos do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, o diplomata Rodrigo do Amaral Souza, ressaltou à Agência Brasil que o Brasil está empenhado em ampliar as oportunidades de emprego para os imigrantes haitianos. Segundo ele, uma das propostas em estudo é abrir uma agência do Sistema Nacional de Emprego (Sine), em Brasileia, no Acre, para cadastrar os imigrantes e ajudar na busca por vagas no mercado de trabalho.

"O que a imensa maioria quer é trabalhar. Só que entre o processo de emissão de documentos até a possibilidade de emprego há uma espera e isso às vezes leva mais tempo do que a pessoa imaginou", disse Amaral. "A proposta de abrir uma agência do Sine em Brasileia é para dar mais agilidade a todo esse processo."

Após intensificar as atividades no Acre, na tentativa de buscar soluções para os imigrantes haitianos, especialistas de vários setores do governo conseguiram definir o perfil daqueles que buscam refúgio no Brasil. A maioria são homens. De cada 10 imigrantes que chegam às cidades de Brasileia e Assis Brasil, apenas um é mulher. A faixa etária varia entre 25 e 35 anos. Os homens, na sua maioria, são casados, mas ao migrar, deixam as famílias no Haiti. Os solteiros também deixam parentes - filhos, irmãos e tios - no país de origem.

A escolaridade também é uma questão avaliada pelas autoridades brasileiras: em geral, os imigrantes têm apenas ensino fundamental incompleto, alguns são analfabetos e poucos têm segundo grau incompleto ou concluído. O número de haitianos com ensino superior é pequeno.

Agência Brasil