São Paulo recusa, mas Santa Catarina recebe haitianos de braços aberto
Negros e pobres, os imigrantes haitianos em São Paulo estão sendo vítimas de uma das piores agressões que um ser humanos pode sofrer, o racismo. O governador daquele Estado, Geraldo Alckmin praticamente os rejeita, só não os expulsando por medo da repercussão que o caso pode tomar.
Felizmente, São Paulo não representa todo o País. Mais abaixo no mapa, os haitianos são muito bem-vindos. Em Santa Catarina, por exemplo, o blog de Raul Sartori, atesta que esses imigrantes são muito bem vindos. Em sua coluna diária, publicada nesta quarta-feira, 30, ele afirma:
“Segundo a imprensa paulista, boa parte dos haitianos vindo do Acre chega à capital paulista disposta a fazer imediatamente uma conexão para SC. É que espalhou-se entre eles que aqui há ótimo acolhimento e emprego imediato, especialmente na região Oeste. Centenas deles já moram e trabalham no pequeno município de Nova Erechim. Seus empregadores (frigoríficos) só tem elogios quanto à disciplina e assiduidade dos caribenhos.”
Desde que começaram a chegar ao País em 2010, logo após um terremoto que destruiu grande parte de sua terra natal, os haitianos se espalharam pelo Brasil. A entrada é quase sempre feita pelo Acre, numa rota que passa pela República Dominicana, Colômbia, Peru e Bolívia. No Estado eles recebem documentação e um visto de permanência que lhes garante seguir viagem pelo restante do País. Alguns deles ficam em Rondônia, trabalhando nas obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. Outros seguem mais adiante.
Além de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Matogrosso e Goiás, entre outros, também dão boa acolhida aos haitianos. Algumas empresa desses estados chegam a contratar ônibus especiais para levá-los para suas sedes, dando-lhes emprego digno.
E assim os haitianos vão conquistando o Brasil com seu trabalho, simpatia e alegria.
Por Tião Vitor