domingo, 31 de março de 2013

S.O.S. - Brasileia - Acre

Igreja denuncia condições precárias de imigrantes haitianos no Acre
 

                   
 Porto Velho
  • Imigrantes haitianos estão concentrados num galpão na cidade de Brasiléia (AC), fronteira do Brasil com a Bolívia, e vivendo em condições precárias, segundo a Igreja Católica em Rondônia informou em relatórioImigrantes haitianos estão concentrados num galpão na cidade de Brasiléia (AC), fronteira do Brasil com a Bolívia, e vivendo em condições precárias, segundo a Igreja Católica em Rondônia informou em relatório.
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A pastoral do Migrante da Arquidiocese de Porto Velho identificou violação aos direitos humanos contra um grupo de 508 haitianos que estão concentrados num galpão na cidade de Brasiléia (AC), fronteira do Brasil com a Bolívia.

Em relatório divulgado nesta quinta-feira (28), a Igreja Católica em Rondônia detalha as condições "precárias" das instalações onde funcionava um clube de futebol, alugado pelo governo do Acre.
O ambiente, de acordo com o relatório, não é higienizado e não há chuveiros. As famílias tomam banho de caneca, do lado de fora do galpão, sem qualquer privacidade, valendo-se de dois reservatórios com capacidade para 2.000 litros de água cada um, diz o documento. Em outubro de 2012, eles eram 742 e, de acordo com a pastoral, de 25 a 30 haitianos entram ilegalmente no país desde 2011, a partir da Bolívia e Peru, sempre pelo Acre.

Treze crianças e seis mulheres grávidas dividem os mesmos espaços com outros 495 adultos - 80% homens. Os imigrantes haitianos dormem sobre colchões, amontoados. "Antes, havia separação de homens e mulheres. Ficávamos em hotel", diz o haitiano Elinot felidoth, que conquistou visto de trabalho e há um ano é funcionário da Usina Hidrelétrica Jirau. "Quero ir lá. Isso não é legal", afirmou Adlet Augustin, que se disse "triste" com o relato da pastoral.

sábado, 23 de março de 2013

Brasileia - Acre - Brasil

Terça, 19 de março de 2013

Mais de 700 imigrantes do Haiti, Senegal, República Dominicana e Nigéria na fronteira Brasil-Bolívia

Abrigados precariamente num galpão no município de Brasiléia (AC), na fronteira com a Bolívia, mais de 700 haitianos, incluindo 120 mulheres e crianças, aguardam documentação para que possam partir em busca de trabalho em outras regiões do Brasil. O grupo também inclui imigrantes do Senegal (14), República Dominicana (7), Nigéria (2) e Bangladesh (1).
A reportagem é publicada por Terra Magazine/ Blog da Amazônia, 18-03-2013.

Com auxílio do governo federal, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Acre (Sejudh) gasta diariamente R$ 9 mil com alimentação dos imigrantes. A partir de dados de CPFs emitidos pela Polícia Federal, no período de 2010 a 2011, Brasiléia recebeu 1.599 haitianos, que foram viver em outras regiões do país.

Este ano, entre janeiro e 15 de março, já foram emitidos 1,8 mil CPFs para haitianos. Uma equipe da PF expede diariamente apenas 10 CPFs, mas existem 400 imigrantes esperando o documento, incluindo haitianos e quem veio do Senegal, Nigéria, República Dominicana e Bangladesh.

A devastação causada pelo terremoto de 12 de janeiro de 2010 no Haiti atingiu 3 milhões de pessoas, mais de 220 mil morreram e 1,5 milhão ficaram desabrigadas.

Mais de 5 mil haitianos já entraram no Brasil pelas fronteiras com países da bacia amazônica. Eles cruzam ilegalmente a fronteira, aguardam visto temporário e são transferidos e contratados como mão-de-obra nas regiões mais desenvolvidas do país.

Na avaliação de Damião Borges, representante da Sejudh em Brasiléia, o que preocupa é que tem diminuído na cidade é o número de empresários de outros estados interessados em contratar os imigrantes. A cidade recebe diariamente 30 haitianos.

Apenas cerca de 40% dos imigrantes podem custear as suas viagens para centros urbanos em outras partes do Brasil, depois de receber os seus CPFs.

"Porém, 60% estão esperando empresários para levá-los a frentes de trabalho. Caso diminua a procura de empresários por haitianos e mais gente continue a chegar, é possível que a população de imigrantes cresça em Brasiléia, além da capacidade institucional para cuidar deles", alerta Borges.

O pesquisador Foster Brown, do MAP - de Madre de Dios (Peru), Acre (Brasil) e Pando (Bolívia)- uma iniciativa de de direitos humanos, relatou que encontrou neste fim de semana, em Brasiléia, parentes de um haitiano que já está no Brasil, além de uma haitiana quase cega que dialogou com ele em inglês e espanhol.

O padre René Salízar, de Ibéria, no Peru, que também faz parte da iniciativa MAP, já se manifestou muitas vezes no país dele sobre a situação dos haitianos.

"Este um problema que nunca vai acabar. Eles seguem entrando no Peru sem nenhum problema, a partir da fronteira do Equador, de maneira ilegal. Chegam a Puerto Maldonado, logo locam um carro até Iberia, onde existem vários coiotes que os levam até a fronteira com a Bolivia, onde estão os coiotes bolivianos", relata.

Os coiotes costumam extorquir os haitianos, para é fácil viver no Brasil, onde contam com apoio dos governos estadual e federal. Os que estão no Brasil seguem chamando seus compatriotas.

(Fonte IHU - Unisinos)

quinta-feira, 21 de março de 2013

Informacao sobre Africanos no Brasil

PAÍSES AFRICANOS E IMIGRANTES NO BRASIL, RS E PORTO ALEGRE
19 DE MARÇO DE 2013

PAÍSES
BR
RS
POA
África do Sul
2.207
31
16
11.028
294
196
213
7
4
164
12
6
8
0
0
36
2
1
64
1
0
4.446
197
117
388
12
7
7
0
0
2
0
0
221
8
3
2
0
0
1.233
27
12
22
0
0
75
1
1
126
2
2
397
25
12
88
6
2
Guiné Equatorial
14
0
0
2.913
104
59
16
2
0
4
0
0
273
0
0
220
4
0
34
0
0
13
1
1
28
3
0
697
23
15
Mauritania
30
0
0
Mauricio
158
1
1
2.567
186
130
29
0
0
3.132
53
24
17
0
0
233
3
2
12
1
0
40
1
0
2
1
0
112
11
0
0
0
0
479
31
26
143
0
0
70
1
0
189
5
3
43
0
0
52
1
1
53
6
0
Total
32.300
1.063
641

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: SINCRE – SETOR IMIGRAÇAO POLÍCIA FEDERAL DE POA

(Responsável pelo levantamento; Jurandir Zamberlam)