Em visita ao Brasil, chefe de Missão de Paz da ONU no Haiti discute retirada das tropas
O representante especial do secretário-geral da ONU para o Haiti, o canadense Nigel Fisher, está no Brasil para discutir com autoridades de Defesa e do Itamaraty o calendário de retirada das tropas do país.
“Não quero avançar num plano sem discutir com as autoridades, sobretudo do Brasil, porque o Brasil é o primeiro país em contribuição da América Latina”, disse Fisher, que deseja “fazer consultas para estabelecer as bases de acordo” da retirada.
Na manhã desta segunda-feira (13), Fisher visitou o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, no Rio de Janeiro. No fim da tarde, está prevista uma reunião com o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, em Brasília. Amanhã, ele deve se encontrar com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e representantes do Ministério das Relações Exteriores.
Em sua primeira visita oficial à América do Sul, o chefe da Missão também passará por Chile, Argentina e Uruguai.
A Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH) vai completar nove anos dia 1º de junho. Para Fisher, o sucesso dela será medido principalmente pelo tempo de sua duração, que precisa ser bem calculado para que não se precise regressar à nação caribenha.
“Se avançamos como previsto, podemos retirá-los como previsto. Mas se há problemas, temos de estender o período no Haiti”, explicou o chefe da Missão.
Após o terremoto de 12 de janeiro de 2010, que deixou cerca de 220 mil mortos e 1,5 milhão de deslocados, o Brasil ampliou sua participação militar com o envio de um segundo batalhão, chegando a cerca de 2,3 mil homens.
A melhoria significativa da segurança tem possibilitado a retirada gradual das tropas. Em abril deste ano, este segundo batalhão começou a ser desmobilizado e 430 soldados voltaram ao Brasil, assim como toneladas de equipamentos.
A partir do meio de junho, serão 1,2 mil soldados brasileiros no Haiti.
Desde 2004, o comando de toda a Força de Paz, composta hoje por cerca de 6,2 mil militares de 19 países, é do Brasil.
“Não quero avançar num plano sem discutir com as autoridades, sobretudo do Brasil, porque o Brasil é o primeiro país em contribuição da América Latina”, disse Fisher, que deseja “fazer consultas para estabelecer as bases de acordo” da retirada.
Na manhã desta segunda-feira (13), Fisher visitou o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, no Rio de Janeiro. No fim da tarde, está prevista uma reunião com o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, em Brasília. Amanhã, ele deve se encontrar com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e representantes do Ministério das Relações Exteriores.
Em sua primeira visita oficial à América do Sul, o chefe da Missão também passará por Chile, Argentina e Uruguai.
A Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH) vai completar nove anos dia 1º de junho. Para Fisher, o sucesso dela será medido principalmente pelo tempo de sua duração, que precisa ser bem calculado para que não se precise regressar à nação caribenha.
“Se avançamos como previsto, podemos retirá-los como previsto. Mas se há problemas, temos de estender o período no Haiti”, explicou o chefe da Missão.
Após o terremoto de 12 de janeiro de 2010, que deixou cerca de 220 mil mortos e 1,5 milhão de deslocados, o Brasil ampliou sua participação militar com o envio de um segundo batalhão, chegando a cerca de 2,3 mil homens.
A melhoria significativa da segurança tem possibilitado a retirada gradual das tropas. Em abril deste ano, este segundo batalhão começou a ser desmobilizado e 430 soldados voltaram ao Brasil, assim como toneladas de equipamentos.
A partir do meio de junho, serão 1,2 mil soldados brasileiros no Haiti.
Desde 2004, o comando de toda a Força de Paz, composta hoje por cerca de 6,2 mil militares de 19 países, é do Brasil.
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