Imigrantes haitianos tentam chegar a pé em Rio Branco
O abrigo em Brasileia foi desativado, muitos migrantes chegaram do Acre a São Paulo, mas a questão está muito longe de ser dada como resolvida. Segue um relato breve, mas revelador, feito por Carlos Portela diretamente de Epitaciolândia (AC), do último dia 10 de setembro.
Registrei vários grupos de haitianos andando a pé na estrada em busca de chegarem no abrigo em Rio Branco.
Os mesmos andam sem dinheiro e todos acham que Rio Branco fica perto, a distância é de 130km.
À noite encontrei um grupo com mais de 10. Parei para conversar e orientar os mesmos. Eles achavam que andando um dia a pé, chegariam em Rio Branco. Disse também que carona na estrada ninguém dava, pois se alguém desse carona e se não estiver legalizado, a polícia, quando pega, dá multas pesadas ao motorista. E que também não se pode viajar em cima de carros. Como os mesmos estavam a nove km da cidade, orientei que voltassem. O clamor por comida era grande.
Quando chego na praça em frente à PF, tinha mais de 50, isso à noite, fora alguns que ficam pelas pousadas, os mesmos não tinham onde dormir e atacam as pessoas clamando por comidas, que eles estão comendo só uma vez por dia e que não tem dinheiro para viajarem para Rio Branco. Os que tem, vão de ônibus ou de táxi.
Registrei vários grupos de haitianos andando a pé na estrada em busca de chegarem no abrigo em Rio Branco.
Os mesmos andam sem dinheiro e todos acham que Rio Branco fica perto, a distância é de 130km.
À noite encontrei um grupo com mais de 10. Parei para conversar e orientar os mesmos. Eles achavam que andando um dia a pé, chegariam em Rio Branco. Disse também que carona na estrada ninguém dava, pois se alguém desse carona e se não estiver legalizado, a polícia, quando pega, dá multas pesadas ao motorista. E que também não se pode viajar em cima de carros. Como os mesmos estavam a nove km da cidade, orientei que voltassem. O clamor por comida era grande.
Quando chego na praça em frente à PF, tinha mais de 50, isso à noite, fora alguns que ficam pelas pousadas, os mesmos não tinham onde dormir e atacam as pessoas clamando por comidas, que eles estão comendo só uma vez por dia e que não tem dinheiro para viajarem para Rio Branco. Os que tem, vão de ônibus ou de táxi.
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