Mello
(anastacia.fmello@gmail.com)
ATT
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De: | Anastácia Mello (anastacia.fmello@gmail.com) |
Enviada: | segunda-feira, 2 de novembro de 2015 16:52:18 |
Para: | paulowelter@hotmail.com |
Boa tarde Paulo.
Me chamo Anastácia,sou estudante da Universidade Federal de Santa Catarina, nascida no Brasil.
No ultimo feriado no dia 12 de Outubro,fui visitar alguns familiares aqui numa cidade de Santa Catarina e na volta quando desembarquei na rodoviária, encontrei com uma moça,uma imigrante Haitiana,que veio ate mim perdida ,falando pouco em um idioma que eu não pude entender muito e quando eu falei português ele ficou apavorada e nossa comunicação não foi fácil,então tentei levar ela ate o balcão de informações,procurei por alguém da policia e não obtivemos nenhuma ajuda,não encontramos ninguém.Foi então que percebi que eu mesmo deveria ajuda la,logo em seguida ela tirou um papel com um endereço e um telefone, dai veio a salvação.
Eu liguei para aquele numero e no outro lado escutei uma voz que falava português com um sotaque,mas pude me comunicar e informar que alguém o aguardava e passei o telefone para ela.
Voltei a falar com ele e me pediu que colocasse ele num táxi e que pedisse para taxista a deixar naquele endereço.Procuramos um táxi e expliquei a situação dela e a primeira coisa que ele perguntou foi se ela teria dinheiro para corrida eu perguntei se ela teria dinheiro fazendo gesto com as mãos ,mostrando dinheiro pra ela e ela me mostrou umas duas notas de R$10 e mais umas de R$5 parecia ser seu único dinheiro,me despedi dela entreguei o endereço ao taxista e fui pra casa.
Logo em seguida recebi uma ligação era aquela mesma pessoa com quem eu havia falado anteriormente ,ele me ligou pra agradecer ,disse que ela já havia chego e que eu tinha feito uma coisa muito bonita,naquele momento me senti feliz e veio um filme na minha cabeça, eu imaginei quantos imigrantes chegam aqui sem instruções perdidos ,sem ter alguém pra auxiliar e sem falar no preconceito, eu nasci na Brasil,sou nega e já passei por alguns episódios,imagino eles que chegam num pais de cultura diferente ,deixa casa ,amigos,familiares,são visto como refugiados .
Eu já pesquisei algumas vezes na internet se tem alguma instituição,ONG ou algum grupo de ajuda aqui em Florianópolis,até agora não achei nenhum,mais achei vocês,eu quero muito ajudar,já pensei em criar uma ONG,mais eu não sei por onde começar ,esse é um dos motivos que estou entrando em contato.
Eu quero ajudar,mais preciso que vocês me ajudem primeiro,que me digam aonde posso encontrar,como posso me comunicar ,sei que preciso dar um primeiro passo.
Aguardo contato
ATT
Anastácia Mello.
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