Suporte humanitário
No Acre, haitianos ilegais aguardam visto de permanência
Ilegais em busca de emprego, 182 haitianos recebem assistência humanitária na cidade de Brasileia, no Acre. Eles aguardam autorização do governo federal para se estabelecerem permanentemente no Brasil. No dia 20 de agosto deste ano, eram 35 os haitianos ilegais na cidade. Segundo o representante do governo do Acre em Brasileia, Damião Borges, não há como impedir a entrada dessas pessoas no município. Motivo: a fronteira com a Bolívia é extensa e pouco policiada.
O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, em audiência pública na Câmara dos Deputados, afastou a possibilidade de ampliação da concessão de vistos aos haitianos, com o fim de coibir a atuação do crime organizado, que tira proveito da situação vendendo a travessia da fronteira entre Bolívia e Brasil.
Alojados em um casarão de cinco cômodos, os haitianos recebem, por dia, três refeições e sete mil litros de água potável. Segundo o secretário de Justiça do Acre, Nilson Mourão, o Ministério da Justiça já foi comunicado da situação. “Aguardo agora um comunicado deles [governo federal]. Se forem enviar essas pessoas de volta ao Haiti, o problema é deles mas, da nossa parte, continuaremos dando suporte humanitário”, afirmou Nilson para a Agência Brasil.
Os imigrantes chegam a Brasileia guiados por coiotes, que vendem a travessia. Eles percorrem oito quilômetros pela mata amazônica até a cidade boliviana de Cobija, e passam a fronteira pelas duas pontes que separam os países, ou pelo rio Acre.
Também há haitianos ilegais no Peru, que, segundo Damião, decidiu expulsar os imigrantes que já estavam em seu território e fortalecer o policiamento nas fronteiras, principalmente com o Equador, um dos pontos fundamentais na rota entre Haiti e Brasil. Com informações da Agência Brasil.
O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, em audiência pública na Câmara dos Deputados, afastou a possibilidade de ampliação da concessão de vistos aos haitianos, com o fim de coibir a atuação do crime organizado, que tira proveito da situação vendendo a travessia da fronteira entre Bolívia e Brasil.
Alojados em um casarão de cinco cômodos, os haitianos recebem, por dia, três refeições e sete mil litros de água potável. Segundo o secretário de Justiça do Acre, Nilson Mourão, o Ministério da Justiça já foi comunicado da situação. “Aguardo agora um comunicado deles [governo federal]. Se forem enviar essas pessoas de volta ao Haiti, o problema é deles mas, da nossa parte, continuaremos dando suporte humanitário”, afirmou Nilson para a Agência Brasil.
Os imigrantes chegam a Brasileia guiados por coiotes, que vendem a travessia. Eles percorrem oito quilômetros pela mata amazônica até a cidade boliviana de Cobija, e passam a fronteira pelas duas pontes que separam os países, ou pelo rio Acre.
Também há haitianos ilegais no Peru, que, segundo Damião, decidiu expulsar os imigrantes que já estavam em seu território e fortalecer o policiamento nas fronteiras, principalmente com o Equador, um dos pontos fundamentais na rota entre Haiti e Brasil. Com informações da Agência Brasil.
Revista Consultor Jurídico, 10 de setembro de 2012
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