Edição do dia 07/09/2015
07/09/2015 13h48 - Atualizado em 07/09/2015 15h46
Atualmente, o Brasil abriga 50 mil haitianos refugiados.
No Brasil, mais de 50 mil haitianos refugiados vieram por conta do caos que se instalou no Haiti depois dos terremotos de cinco anos atrás. A maioria veio em busca de emprego e agora está sofrendo com a crise. Em Mato Grosso, tem haitiano que já está desempregado há mais de um ano.
Em Cuiabá, que faz a ponte entre empregador e empregado, eles são maioria. Haitianos em busca de trabalho.
"Eles com uma situação que não é estável no país. A gente fica preocupado porque eles precisam ter esse ganho para sobrevivência e eles tem uma preocupação muito grande também que é mandar dinheiro para as famílias no Haiti", fala Marilete Girardi, auditora fiscal do trabalho.
Só em Mato Grosso há cerca de cinco mil haitianos. Um terço deles está sem emprego. Muitos vieram para trabalhar nas obras para a Copa do Mundo de 2014. Com as obras paradas em Cuiabá, o centro da cidade está cheio de haitianos buscando alternativas na informalidade.
No local onde funciona um centro de apoio aos haitianos, eles costumavam ficar em média durante um mês. Neste ano, já tem haitiano ficando três ou quatro meses e não consegue se manter sozinho.
Eles estão dependendo de doações. Uma mulher trabalhou como pedreira nas obras da Arena Pantanal. Há um ano sem trabalho, saiu do abrigo, mas vem todo o dia para comer. "Eu falou com meu filho no Haiti e choro todo dia, porque não consigo mandar dinheiro", diz uma haitiana.
Uma panificadora da cidade tem dado preferência para contratar os haitianos. Já são 32 funcionários. O gerente diz que, além da questão social, a dedicação deles tem feito diferença.
"Merecem essa chance. É um povo sofrido. Um povo que vem com muita vontade de trabalhar", diz Valter Yamagushi, gerente da padaria.
07/09/2015 13h48 - Atualizado em 07/09/2015 15h46
Haitianos enfrentam dificuldades para conseguir emprego no Brasil
Atualmente, o Brasil abriga 50 mil haitianos refugiados.
Em Cuiabá, alguns estão na fila do emprego há mais de um ano.
Alex Barbosa Cuiabá, MT
No Brasil, mais de 50 mil haitianos refugiados vieram por conta do caos que se instalou no Haiti depois dos terremotos de cinco anos atrás. A maioria veio em busca de emprego e agora está sofrendo com a crise. Em Mato Grosso, tem haitiano que já está desempregado há mais de um ano.
Em Cuiabá, que faz a ponte entre empregador e empregado, eles são maioria. Haitianos em busca de trabalho.
"Eles com uma situação que não é estável no país. A gente fica preocupado porque eles precisam ter esse ganho para sobrevivência e eles tem uma preocupação muito grande também que é mandar dinheiro para as famílias no Haiti", fala Marilete Girardi, auditora fiscal do trabalho.
Só em Mato Grosso há cerca de cinco mil haitianos. Um terço deles está sem emprego. Muitos vieram para trabalhar nas obras para a Copa do Mundo de 2014. Com as obras paradas em Cuiabá, o centro da cidade está cheio de haitianos buscando alternativas na informalidade.
No local onde funciona um centro de apoio aos haitianos, eles costumavam ficar em média durante um mês. Neste ano, já tem haitiano ficando três ou quatro meses e não consegue se manter sozinho.
Eles estão dependendo de doações. Uma mulher trabalhou como pedreira nas obras da Arena Pantanal. Há um ano sem trabalho, saiu do abrigo, mas vem todo o dia para comer. "Eu falou com meu filho no Haiti e choro todo dia, porque não consigo mandar dinheiro", diz uma haitiana.
Uma panificadora da cidade tem dado preferência para contratar os haitianos. Já são 32 funcionários. O gerente diz que, além da questão social, a dedicação deles tem feito diferença.
"Merecem essa chance. É um povo sofrido. Um povo que vem com muita vontade de trabalhar", diz Valter Yamagushi, gerente da padaria.
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