domingo, 28 de outubro de 2012

Notícia 20 de Outubro de 2012 - Manaus - Brasil

Haitianos continuam chegando a Manaus em busca de trabalho


Setor da Construção Civil é o que mais absorve a mão de obra haitiana em Manaus. No comércio, o idioma dificulta o contato dos haitianos com os clientes do Amazonas.

[ i ] Japoneses, tailandeses, chineses, coreanos, alemães contabilizam mais 535 autorizações. Foto: Acervo/ DA Japoneses, tailandeses, chineses, coreanos, alemães contabilizam mais 535 autorizações.

Manaus - Nos últimos três meses, mais 855 haitianos receberam autorização para atuar no mercado de trabalho, no Amazonas. O grupo, que recebeu autorização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre julho e setembro deste ano, é 37,4% maior que o total de imigrantes de outras nacionalidades que chegaram ao Estado durante todo o ano de 2012.
Segundo o padre da Pastoral do Imigrante, Gelmino Costa, cerca de 1,5 mil haitianos estão em Manaus e enfrentam dificuldades para permanecer no mercado de trabalho. “O problema é o trabalho rotativo. Eles trabalham um mês e ficam três parados”, contou o sacerdote.
Uma das dificuldades é o idioma. Na área do comércio, é o que mais tem prejudicado o desempenho dos imigrantes. “Eles têm dificuldades para aprender a língua. Como na construção civil não tem contato com o público, 70% deles estão lá. Mas no comércio, tem que ter contato, tem que conhecer o gosto do cliente”, afirmou o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM), Ralph Assayag. Atualmente, cerca de 20% desses imigrantes atuam nas lojas do comércio de Manaus.
Outra parte significativa atua nos canteiros de obraem Manaus. Cercade 1,2 mil estão na construção civil, desempenhando funções de servente, pintor e pedreiro, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec).
O vice-presidente da entidade, Cícero Custódio, ressaltou que 90% dos funcionários já trabalham com carteira assinada. Segundo Custódio, os imigrantes iniciam geralmente com dificuldade para se comunicar, mas com o tempo se aprimoram.
O padre da Pastoral do Imigrante confirma que a maioria dos haitianos foi encaminhada para a construção civil, porém um percentual significativo está sendo deslocado para o setor de serviços, principalmente para os restaurantes.
Há também uma parcela que apenas passou por Manaus e partiu para o Sudeste e Sul do País. Segundo Gelmino Costa,  mais de 1,2 mil foram ocupar postos de trabalho no Rio Grande do Sul e Paraná, saída que hoje é bastante reduzida.
O padre destacou ainda que os imigrantes não estão mais utilizando Manaus como trampolim para outros Estados e que optam por permanecer na capital.  “Alguns já compraram bens, como geladeira, moram em quartinhos que eles mesmos pagam e já fincaram raízes aqui”, contou.
De janeiro a setembro, 2.709 autorizações foram concedidas a estrangeiros pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Amazonas (SRTE/AM).
Mais de 80% foram destinadas aos haitianos, que somam 2.174 vistos de trabalho no ano. Japoneses, tailandeses, chineses, coreanos, alemães e outras nacionalidades contabilizam mais 535 autorizações.
Nacional
De janeiro a outubro, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) concedeu 55.009 autorizações de trabalho temporárias e permanentes para profissionais estrangeiros, um crescimento de 5% em relação ao mesmo período no ano anterior.
Os fatores que mais contribuíram para o aumento foram, principalmente, os vistos humanitários concedidos aos haitianos, as autorizações para trabalho de especialistas estrangeiros no Brasil e para técnicos estrangeiros responsáveis pela instalação de máquinas e equipamentos importados e assistência técnica/transferência de tecnologia.
A autorização de trabalho, concedida pelo MTE, é exigida pelas autoridades consulares brasileiras, em conformidade com a legislação em vigor, como requisito para a concessão de vistos temporários e, em certos casos, de vistos permanentes a estrangeiros para trabalho no Brasil.
O setor que mais demanda mão de obra estrangeira no País é o da indústria do óleo e gás, representando 30% de todas as autorizações de trabalho concedidas no período. O requisito básico para a vinda de profissionais estrangeiros ao Brasil é que esses profissionais não ocupem vagas que possam ser preenchidas por trabalhadores brasileiros.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Mensagem

Um rabino reuniu seus alunos, e perguntou:
-Como é que sabemos o exato momento em que a noite acaba e o dia começa?
-Quando, à distância, somos capazes de distinguir uma ovelha de um cachorro – disse um menino.
O rabino não ficou contente com a resposta.
-Na verdade – disse outro aluno -sabemos que já é dia quando podemos distinguir, à distância, uma oliveira de uma figueira.
-Não é uma boa definição.
-Qual a resposta, então? – perguntaram os garotos.
E o rabino disse:
-Quando um estrangeiro se aproxima, e nós o confundimos com o nosso irmão, este é o momento em que a noite acabou e o dia começa.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Rio Grande do Sul - Haitianos

Haitianos pagam altas taxas para enviar remessas às famílias

                    RS tem 400 trabalhadores imigrantes haitianos

Foto: Sérgio Gheller
Foto: Sérgio Gheller
Os imigrantes haitianos devem ser tratados no Brasil como se fossem brasileiros, com respeito, dignidade e acesso aos direitos humanos, defendeu hoje o Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Mike Breier.

Ele participa de um debate no auditório do Ministério Público Estadual em Porto Alegre (RS) sobre os “Desafios da Mobilidade dos Haitianos no RS” promovido pelo Fórum Permanente de Mobilidade Humana, com a presença de aproximadamente 180 pessoas.

Segundo o parlamentar o estado reúne hoje 400 trabalhadores imigrantes do Haiti que chegaram principalmente do Acre, embora exista um contingente importante que também entrou pela cidade de Manaus no Amazonas.

O primeiro contato segundo Breier ocorreu no início de 2012 e em abril ocorreram denúncias de trabalho escravo na cidade de Osório (RS). “A denúncia não procedia, mas existia uma situação de forte exploração dos trabalhadores”, explicou.

O deputado mencionou também que os imigrantes haitianos foram contratos por empresários de várias cidades do estado e que essas contratações têm sido monitoradas pela comissão de direitos humanos, que realiza um trabalho articulado com a embaixada do Haiti em Brasília.

A redução na taxa para remessas para o Haiti, via agência do Banrisul, segundo o parlamentar ainda está em negociação com o banco. “A cada R$ 500 reais, eles pagam uma taxa de R$ 98 reais, então esperam às vezes três meses para enviar recursos às famílias. Em média cada cidadão envia de US$ 100 a US$ 300 por mês e alguns querem trazer a família par o Brasil”, ressaltou.

Em visita ao Acre, explicou Mike Breier ainda foram encontrados imigrantes na divisa com Peru, aguardando em espaços públicos e em condições precárias para entrar no Brasil, impedidos por falta de documentos.

Durante a exposição foi levantada a situação dos imigrantes senegaleses que estão na Diocese de Caixas do Sul sem qualquer posicionamento do governo brasileiro quanto ao seu acolhimento. Religiosa que assiste aos imigrantes na diocese relatou que são aproximadamente 100 imigrantes do Senegal que estão sendo discriminados com negativa de acolhimento no Brasil, morosidade de atendimento na Polícia federal e condições precárias de vida.

O “Primeiro Seminário de Mobilidade Humana” discutindo o cenário, tendências e desafios da mobilidade humana no Brasil e no Rio Grande do Sul está sendo transmitido pela Webradio Migrantes e prossegue até ás 18h de hoje (22).

Roseli Lara/ Rádio Migrantes
por Camila Panassolo (Web Rádio Migrantes), dia 22/10/2012 às 15:40

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DIREITOS HUMANOS
Miki Breier participa de seminário sobre Mobilidade Humana Gisele Ortolan - MTB 9777 | PSB - 18:20-22/10/2012
O presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa, deputado Miki Breier (PSB), participou nesta segunda-feira, dia 22, do 1º Seminário de Mobilidade Humana: Tendências e Desafios no Brasil e no Rio Grande do Sul.

O evento, que aconteceu no Auditório do Ministério Público Estadual, em Porto Alegre, discutiu as questões de migrações de estrangeiros para o Estado. Miki Breier destacou a atuação da CCDH no acompanhamento da situação dos imigrantes haitianos no Rio Grande do Sul.
A comissão montou uma rede de monitoramento dos trabalhadores chegados do Haiti desde o início deste ano. “Visitamos as empresas que empregam haitianos no Estado, monitorando o número de trabalhos no Rio Grande do Sul. Atualmente, são em torno de 400 imigrantes vivendo em diferentes cidades gaúchas”, informou Miki Breier.

O parlamentar também lembrou que a situação foi pauta de uma Audiência Pública da CCDH, razão de visita ao Acre – estado por onde os Haitianos entram no Brasil, e tema de relatório apresentado pela Comissão na da XVI Conferência Nacional dos Legisladores (Unale) em reunião da Comissão de Direitos Humanos da Confederação Parlamentar das Américas (Copa).

“Continuamos fazendo o monitoramento da situação dos haitianos através da CCDH, articulados com embaixada do Haiti em Brasília. Estamos também empenhados na negociação junto ao Banrisul para a redução das altas taxas cobradas para o envio de dinheiro ao Haiti. Atualmente, a cada R$ 500 enviados é descontado o valor de R$ 98 em taxas”, apontou o deputado.
© Agência de Notícias
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Imigrantes haitianos buscam um futuro melhor para seus filhos no Brasil

19/10/2012 07h00 - Atualizado em 19/10/2012 07h01

Grávida, haitiana sonha que filho seja jogador de futebol no Brasil

Imigrantes esperam que bebês tenham futuro melhor no Brasil.
Segundo governo, 35 filhos de haitianos nasceram em Porto Velho.

Ivanete Damasceno e Larissa Matarésio Do G1 RO
 
Guirlaine (esquerda) está grávida, Nanine, Manaoucheka e Misiana exibem as certidões de nascimento de seus bebês (Foto: Ivanete Damasceno/G1)Da esquerda para a direita, Guirlaine que está grávida, Nanine, Manaoucheka e Misiana exibem as certidões de nascimento de seus bebês brasileiros (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
Cerca de 1,2 mil haitianos vive atualmente em Rondônia, segundo levantamento feito em outubro pela Secretaria Estadual de Assistência Social do estado. A maioria mora em Porto Velho, onde estão 563 imigrantes. E a cidade foi o local de nascimento de 35 crianças de pais haitianos nos últimos 19 meses. Segundo o governo, mais 16 bebês estão a caminho.
Uma dessas crianças é o filho de Guirlaine Petiote, de 27 anos, que está grávida de quatro meses. Guirlaine sonha que o filho seja jogador de futebol. “Futebol paga bem no Brasil e haitiano gosta de jogador brasileiro. Meu filho vai crescer e entrar na escolinha de futebol e ser jogador profissional”, torce Guirlaine.
De acordo com a secretária de Assistência Social Cláudia Moura, o fato de as haitianas terem filhos brasileiros não influencia a permanência delas no país, porque todas elas já têm visto de permanência.
Mailene Reges, de 25 anos, está em Porto Velho há um ano com o marido, que trabalha como ajudante de pedreiro. O casal tem um menino, que mora com a avó no Haiti e agora planeja ter outro filho. O casal quer ter uma menina brasileira.
Mailene, assim como as outras haitianas ouvidas pelo G1, garante que não quer ter filho brasileiro para garantir segurança e permanência no Brasil. “Haitiano gosta de ter muitos filhos. Se você não tem filho, você é triste todo dia. Filho é alegria. Quando você chega em casa a criança vem correndo gritando papai, mamãe. Se falta criança em casa, é uma casa triste”, diz Mailene.
Mailene e o marido dividem uma casa com mais três famílias. O aluguel custa R$ 1,3 mil e o marido de Mailene recebe R$ 800 por mês. Na casa tem um fogão, algumas cadeiras e colchões que foram doados por brasileiros. Todos na casa são amigos. "O salário é pouco, mas mesmo assim temos mais oportunidades que no Haiti", afirma Mailene.
Haitiano gosta de ter muitos filhos. Se você não tem filho, você é triste todo dia. Filho é alegria"
Mailene Reges, imigrante haitiana
As imigrantes haitianas têm histórias parecidas. Todas enfrentam uma viagem que dura mais de uma semana. Saem de avião do Haiti até o Equador e de ônibus viajam até o Peru. Elas contam que no Peru souberam que na fronteira da Bolívia com o Brasil os imigrantes estavam sendo legalizados. Pegaram carona, chegaram até a fronteira do Brasil com a Bolívia. No lado brasileiro, no município de  Epitaciolândia, AC, conseguiram visto para entrar no Brasil.
Questionadas sobre o motivo de virem sozinhas, as haitianas conversam entre si no dialeto crioulo e respondem apenas que saíram do Haiti em busca de oportunidade e de vida segura no Brasil.
Nanine Joseph, de 35 anos, há um ano deixou o marido e quatro filhos, a mais velha com 15 anos. As duas moram na mesma casa e contam com a ajuda de amigos brasileiros. Nanine veio grávida do Haiti e há cinco meses deu à luz Samuel. Ela espera ansiosamente para a família se reunir. “Meu marido não tem como vir. Quero trazer meus filhos para morar aqui. No Brasil temos mais oportunidades, emprego é mais fácil, gosto daqui”, diz Nanine.
Manoucheka Datilus, de 24 anos, assim como Nanine, saiu do Haiti sozinha, veio para o Brasil e ficou à espera do marido. Jean Luc Desilus, marido de Manoucheka, chegou ao país e conseguiu emprego. Manoucheka também trabalha e faz planos para a vida nova com a família, que agora tem um brasileiro, Leonardo, de seis meses. “Meu marido e eu queremos que ele seja engenheiro brasileiro. Queremos colocar numa escola para ele estudar e ter uma vida melhor”, diz Manoucheka.
Quem também tem como meta fincar raízes no Brasil é Misiana Saguese, de 32 anos. Ela chegou ao Brasil há dois anos, o marido veio em seguida e há um ano nasceu o primeiro filho do casal, Maycon Jackson, que é porto-velhense. “Quero arrumar emprego, colocar a criança na escola e morar sempre no Brasil”, afirma Misiana.
Sunda, que fala somente francês e crioulo, exibe a certidão de nascimento de Emanuel, de 5 meses (Foto: Ivanete Damasceno/G1)Sunda, que fala somente francês e crioulo, exibe a certidão de nascimento de Emanuel, de 5 meses (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
Mas nem todas haitianas têm essa expectativa de futuro. Sunda Alexis, de 33 anos, chegou ao Brasil há um ano pelo Acre. Ela ficou quatro meses em Epitaciolândia e seguiu para Porto Velho, onde está desde fevereiro. “Ainda não penso no futuro”, diz em francês.
Sunda deixou no Haiti o marido e uma filha. Chegou grávida ao Brasil e há cinco meses deu à luz Emanuel. Ela ainda não trabalha e divide uma casa de um cômodo com os primos. Os dois ajudam a prima e o bebê comprando comida, roupas, fraldas e até cartão telefônico para Sunda falar com a família no país de origem. Sunda conta os dias para que o marido consiga dinheiro para vir se juntar a ela. “Lá é muito difícil conseguir trabalho. Ele não tem como vir agora porque não tem dinheiro’, explica.

População haitiana em Porto Velho
Segundo o governo de Rondônia, atualmente, 416 homens e 147 mulheres haitianas vivem em Porto Velho. A secretária de Assistência Social, Cláudia Moura, afirma que as haitianas recebem toda a assistência durante a gravidez.
Assim como toda cidadã, o estado presta a assistência básica, é feito todo um acompanhamento do pré-natal e da criança recém-nascida"
Cláudia Moura, secretária de Assistência Social
"Assim como toda cidadã, o estado presta a assistência básica, é feito todo um acompanhamento do pré-natal e da criança recém-nascida, porque elas têm o direito a esse acesso ao sistema de saúde, assim como a cidadã rondoniense", esclarece a secretária de Assistência Social.
Como já nascem no país, estes bebês são naturalmente brasileirinhos, que podem ser registrados como qualquer cidadão no cartório do município onde nasceram.
Jakelyne Silva Miranda é escrevente em um cartório de Porto Velho e recorda que fez três registros de filhos de haitianos. "O procedimento é o mesmo. A única diferença é que os pais precisam trazer ou o passaporte ou a carteira de identidade estrangeira permanente, que é expedida pela Polícia Federal (PF)", explica.
Segundo Jakelyne, o idioma não é um empecilho na hora de fazer a certidão de nascimento. "Eles sempre falam bem devagar para nós entendermos o que estão pedindo e nós também, e a maioria está bem habituada ao nosso idioma. Quando a vinda para o país é bem recente eles trazem alguém da casa de apoio onde estão hospedados para interpretar", diz Jakelyne.
Da esquerda para a direita: Nanine, Misiana e Manoucheka (Foto: Ivanete Damasceno/G1)Nanine, Misiana e Manoucheka esperam um futuro promissor para os filhos brasileiros (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Haiti e seu povo agradece de coração por esta oportunidade

50 haitianos vão trabalhar em empresa de Encantado

Eles vão trabalhar em diferentes áreas da Dália Alimentos por tempo indeterminado


  
Um grupo de 50 haitianos vai trabalhar em Encantado, no Vale do Taquari. O grupo será dividido em dois setores da Dália Alimentos - 42 deles ficarão na Divisão de Produtos Suínos para trabalhar nos setores de abate e desossa. Os demais serão direcionados para a Divisão de Produção Agropecuária, para o trabalho nas granjas e na fábrica de rações. Eles chegaram à empresa nessa segunda-feira, 15, e vieram da Brasileia, no Acre. Todos estão habilitados para o trabalho.

Segundo a supervisora do Setor Pessoal, Sandra Simonis Lucca, a empresa tem boas expectativas com o projeto. Para ela, estar na cidade será uma boa oportunidade para que eles possam reconstruir a vida com base no trabalho. “Esses 50 haitianos enfrentaram muitas dificuldades e necessidades até chegarem aqui, por isso, acredito no sucesso deste projeto”.


fonte: Assessoria de Imprensa

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

S.O.S. = HAITIANO PROCURA TRABALHO NO SUL DO BRASIL

JOHNNY SOUFFRANT
Nacionalidade haitiana, solteiro.
Inscrito sob o CPF nº 547.597.732-15
Portador do Passaporte Número: PP1599126
Tem Carteira de Trabalho
Tem 33 anos de idade.
Profissão: Pedreiro
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Após dois anos de espera para se legalizar no Brasil, chegou o momento para trabalhar com a Carteira assinada e viver legalmente no Brasil. Pois, como é do nosso conhecimento os haitianos necessitam trabalho para ajudar os seus familiares no Haiti.
Nossa equipe de assessoria juridica, Projeto Pro Haiti, auxiliou e conhece Johnny, fizemos o recurso ao Conselho Nacional de Imigração e a resposta foi positiva.
Atualmente, Hohnny, vive na cidade de Manaus e busca trabalho de pedreiro com preferencia na Região Sul do Brasil.
Era o coordenador do Projeto até 6 de Agosto de 2006 em Manaus e agora vivo e trabalho em Porto Alegre. Faz poucos dias que Johnny telefonou de Manaus apresentado o seu desejo e a necessidade de trabalhar. Acompanhei muitos haitianos que seguiram ao Sul e sei que estão trabalhando e se dando bem no Sul do Brasil.

Que sabe, você pode ajudar ao Johnny e se for possível, por favor entre em contato comigo.
ou pelo telefone (51) 99 47 11 97 (Vivo)
                           (51) 81 26 22 81 (Tim)
                            Ir. Paulo Welter, sj

Telefone do Johnny
Manaus: (92) 82 62 25 12
(fala português relativamente bem)