12/01/12 23:08
Em Santa Catarina quatro empresas contrataram haitianos
CHAPECÓ (SC) - Mais da metade do salário mensal de R$ 710 de Edmond Predestin tem destino certo: vai para os parentes no Haiti. Ele é um dos 24 haitianos que moram em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, e conseguiram emprego após entrarem pela cidade de Brasileia (AC). O grupo chegou ao Sul ao aceitar o convite de um empresário local que esteve no Acre.
Segundo Predestin, que mora em Chapecó há quatro meses, o dinheiro enviado para o Haiti é fundamental. Caçula entre sete irmãos, deixou em seu país o filho de 11 anos:
- Se faltar isso, passam por dificuldades - diz Predestin, que perdeu o pai no terremoto ocorrido há dois anos no Haiti.
Ajudar quem ficou no Haiti é também uma preocupação de Charlonet François, de 31 anos, que trabalha na mesma fábrica:
- Temos saudades, mas precisamos trabalhar para enviar dinheiro para quem ficou lá.
Predestin e François estão entre os cinco haitianos contratados por uma empresa de material de construção para o cargo de ajudante-geral, cujo trabalho é braçal. A jornada é de oito horas, de segunda a sexta-feira, mais as manhãs de sábado.
O grupo mora numa casa de cinco cômodos, cujo aluguel é pago pela empresa onde trabalham, benefício que será concedido por até seis meses. Eles afirmam que não tiveram ajuda de "coiotes" para entrar no Brasil.
Aparentemente, Predestin e François esperavam que a vida no Brasil fosse mais fácil do que no seu país de origem, pois esperavam receber melhores salários aqui. Mas Predestin cita qualidades do Brasil:
- (Estar no Brasil) É como se estivesse em meu país, mas com grandes diferenças: sem violência, fome e destruição.
Ao ser informado que o Brasil vai restringir a entrada de haitianos, ele demonstrou surpresa.
- Não sabia, quando foi? - pergunta. - Sabemos que tem bastante haitiano vindo para o Brasil, mas precisamos que nosso povo permaneça lá no Haiti. Espero que, um dia, meus familiares venham, mas só para me visitar, pois sou o mais novo da casa - completa Predestin.
Entre os outros haitianos que moram em Chapecó, 13 trabalham numa fábrica de piscinas, dois numa revenda de peças para carros, dois num restaurante e outros dois estão desempregados. Todos estão com documentação em dia, diz a PF.
Segundo Predestin, que mora em Chapecó há quatro meses, o dinheiro enviado para o Haiti é fundamental. Caçula entre sete irmãos, deixou em seu país o filho de 11 anos:
- Se faltar isso, passam por dificuldades - diz Predestin, que perdeu o pai no terremoto ocorrido há dois anos no Haiti.
Ajudar quem ficou no Haiti é também uma preocupação de Charlonet François, de 31 anos, que trabalha na mesma fábrica:
- Temos saudades, mas precisamos trabalhar para enviar dinheiro para quem ficou lá.
Predestin e François estão entre os cinco haitianos contratados por uma empresa de material de construção para o cargo de ajudante-geral, cujo trabalho é braçal. A jornada é de oito horas, de segunda a sexta-feira, mais as manhãs de sábado.
O grupo mora numa casa de cinco cômodos, cujo aluguel é pago pela empresa onde trabalham, benefício que será concedido por até seis meses. Eles afirmam que não tiveram ajuda de "coiotes" para entrar no Brasil.
Aparentemente, Predestin e François esperavam que a vida no Brasil fosse mais fácil do que no seu país de origem, pois esperavam receber melhores salários aqui. Mas Predestin cita qualidades do Brasil:
- (Estar no Brasil) É como se estivesse em meu país, mas com grandes diferenças: sem violência, fome e destruição.
Ao ser informado que o Brasil vai restringir a entrada de haitianos, ele demonstrou surpresa.
- Não sabia, quando foi? - pergunta. - Sabemos que tem bastante haitiano vindo para o Brasil, mas precisamos que nosso povo permaneça lá no Haiti. Espero que, um dia, meus familiares venham, mas só para me visitar, pois sou o mais novo da casa - completa Predestin.
Entre os outros haitianos que moram em Chapecó, 13 trabalham numa fábrica de piscinas, dois numa revenda de peças para carros, dois num restaurante e outros dois estão desempregados. Todos estão com documentação em dia, diz a PF.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/em-santa-catarina-quatro-empresas-contrataram-haitianos-3656411.html#ixzz1mbNydC7F
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